Virginia Fonseca, que foi internada no começo de maio com fortes dores na cabeça, voltou a ter novas crises de enxaqueca, com isso, preocupando seus familiares e fãs por estar grávida do segundo filho com o cantor Zé Felipe. Na tarde desta quarta-feira (13), a influenciadora contou nos Stories do Instagram que precisou cancelar sua agenda de compromissos para ficar em casa, já que a dor estava forte demais para suportar.
“Tive que desmarcar o job. Repouso absoluto por hoje. Tinha marcado dentista à noite também, tive que desmarcar”, contou na rede social.
A IstoÉ Gente conversou com Wanderley Cerqueira, neurocirurgião e neurologista do Hospital Albert Einstein e da Rede D’Or, que explicou as crises de enxaqueca na gravidez de Virginia e tirou algumas dúvidas sobre o assunto. Confira!
De acordo com o médico, as cefaleia refratária, diagnóstico de Virginia, são comuns nas mulheres e, geralmente as dores de cabeça, tipo enxaqueca, tendem a melhorar durante o período da gravidez: “As cefaleias tipo enxaquecas são comuns nas mulheres, mas durante a gestação a grande maioria das mulheres relata alívio da intensidade das crises ou mesmo ausência de cefaleia tipo enxaqueca em torno de 55- 90%”.
“Como a influenciadora Virgínia está grávida, a dificuldade no tratamento é um pouco mais delicada pois ela não pode ser submetida a qualquer tipo de medicação, uma vez que a condição merece cuidado extra. O que ocorre é que ao ministrar medicamentos temos que ter cuidado para que a mesma não passe para a placenta e atinja o bebê”, explica.
“As manifestações dos sinais e sintomas são muito individualizados. Deve-se ter um alerta quando a cefaleia muda de característica, intensidade e se há identificação de comorbidade, tipo neoplasia, HAS (hipertensão sistêmica descontrolada), gravidez, cardiopatia, o uso excessivo de analgésicos, febre e rigidez de nuca”, finaliza Wanderley Cerqueira.